Frequencímetro

Calibração

Com o circuito já devidamente “encaixado”, o hobbysta deverá proceder á calibração (item importantíssimo para o bom desempenho futuro) que é muito fácil de ser feita:

Ligue a flecha à uma tomada de C. A., não esquecendo de antes colocar a chave H-H da traseira do SUPER- FREQ. na posição correspondente á tensão da rede local.

Aperte o botão de “ligar” (extrema esquerda). Os três dígitos do display deverão acender, mostrando números “malucos” e aleatórios (o que ó normal, não se espantem).

Em seguida, aperte o botão correspondente à faixa de 1KHz (segundo, da esquerda para a direita). O display deve “zerar” (aparecendo “000”).

Intercale, em um dos cabos de um par de condutores quaisquer, um resistor de 10M e ligue um dos lados desse par de fios (através de um “plugue”…) a uma tomada C. A. da parede (110 ou 220 volts). As outras pontas dos fios já com o resistor de 10M intercalado num deles…) podem ser ligadas às entradas de “terra” e “B” do SUPERFREQ ou, indiferentemente, às entradas “A” e “B”. Imediatamente, números indicativos começarão a aparecer no display, modificando-se, regularmente, cerca de 3 vezes por segundo. Ajuste, então, o “trim-pot” de 1 M até obter, da forma mais estabilizada possível, uma indicação de “060” no display (não se espante se, de vez em quando essa indicação “pular” para 059 ou 061, pois essa é uma característica dos frequencímetro digitais, devido aos seus sistemas de mensuração e base de tempo…).

Conseguindo-se estabilizar a indicação em “060” (com eventuais “pulinhos” para 059 ou 061), o circuito já estará calibrado, com boa precisão…).

Teste o “automatismo” dos pontos decimais, em seguida (pode desligar a “parafernália” destinada à calibração), apertando o botão da faixa de 10K, com o que o display deverá apresentar a indicação “0,00” (já que a indicação nessa faixa vai até “9,99KHz”…) e, em seguida, apertando o botão da faixa de 100K, com o display devendo mostrar “00,0” (o “fundo de escala”, nessa faixa, é de 99,9KHz.„). Para testar a indicação de “over-range”, basta conseguir-se um sinal de frequência superior a 1 KHz (qualquer osciladorzinho por aí).

Lista de Materiais

• Três Circuitos Integrados CMOS 4511 (decodificador para display de 7 segmentos).
• Três Circuitos Integrados CMOS 4017 (contador de década — divisor por 10).
• Dois Circuitos Integrados CMOS 4518 (contador com saída — duplo contador síncrono “up”),
• Um Circuito Integrado CMOS 4001 (quatro gates “nor” de duas entradas).
• Um Circuito Integrado CMOS 4093 (quatro gates “nand” de duas entradas, com função Schmitt trigger).
• Um Circuito Integrado CA3140 (amplificador operacional com entrada FET).
• Um Circuito Integrado 7809 (regulador de voltagem — 9 volts x 1 ampére).
• Três displays de LEDs 17 segmentos, tipo MCD560 ou equivalentes (cátodo comum).
• Um LED tipo SLR-54-URC ou equivalente (vermelho).
• Um transístor BC548 ou equivalente (NPN, para uso geral).
• Quatro diodos 1N4004 ou equivalentes (400 volts x 1 ampére).
• Dezesseis diodos 1N4148 ou equivalentes (75 volts x 300 miliampéres).
• Um resistor de 470 ohms x 1 /4 de watt.
• Vinte e um resistores de 680 ohms x 1/4 de watt.
• Quatro resistores de 1K x 1/4 de watt.
• Nove resistores de l0Kx 1/4 de watt.
• Dois resistores de 470K x 1/4 de watt.
• Três resistores de 1M x 1/4 de watt.
• Um resistor de 2M x 1 /4 de watt.
• Um “trim-pot” de 1M.
• Dois capacitores (disco cerâmicos) de 100pF.
• Um capacitor (poliéster) de 0.1uF.
• Dois capacitores (poliéster) de 0.47uF.
• Um capacitor eletrolítico de 10uF x 16 volts.
• Um capacitor eletrolítico de 100uF x 16 volts.
• Um capacitor eletrolítico de 1000uF x 25 volts.
• Um transformador de força com primário para 110-220 volts e secundário para 9-0-9 volts x 500 miliampéres.
• Um conjunto de 5 “push-buttons” conjugados, 2 pólos x 2 posições, com pinagem para Circuito Impresso, sendo 4 interdependentes e 1 independente (com os respectivos “knobinhos”).
• Uma chave H-H mini.