Este aparelho é capaz de manter suspensos no espaço pequenos objetos de metal ferromagnético. É claro que com restrições ao peso e altura, pois na melhor das hipóteses a distância máxima que pode separar do eletroímã é de alguns milímetros.
Na figura 1 temos o diagrama do aparelho. Neste, o LED 2 emite um feixe infravermelho para FT1 que é um foto-transistor e que consiste no sensor superior. O mesmo ocorre com o LED1 em relação a FT2 que são idênticos aos primeiros. PT1 é um potenciômetro de 100 K que ajusta o ponto exato de atuação dos transistores. Assim, quando FT1 conduzir FT2 não deve fazer o mesmo.
O sistema de atuação é um eletroímã de 24 ou 12 V de acordo com a fonte usada. O posicionamento deste eletroímã em relação aos sensores e ao objeto suspenso é mostrado na figura 2.
Este posicionamento, um pouco exagerado na figura deve ser tal que o foto-transistor de baixo, seja acionado num instante em que o eletroímã tenha força para atrair o objeto na posição correspondente pois, caso contrário ele cairá. Este posicionamento é a parte mais crítica do projeto, devendo ser da ordem de milímetros, o que significa uma boa dose de paciência e habilidade por parte do montador.
O peso e o tamanho do objeto também dependem da força do imã usado devendo também o leitor ter bastante cuidado na escolha.
Para melhores resultados o eletroímã deve ser potente com uma corrente de operação de pelo menos 1 ampere, o que vai exigir uma boa fonte e a montagem de Q2 num radiador de calor.
O LED 3 serve apenas para indicar o funcionamento do aparelho enquanto protege o transistor da comutação da carga indutiva podendo ser usado qualquer diodo geral como o 1N4148.