Um inversor, inversor de Frequência, ou ainda ondulador é um dispositivo elétrico ou eletromecânico capaz de converter um sinal elétrico CC (corrente contínua) em um sinal elétrico CA (corrente alternada).
Os inversores elétricos não possuem partes móveis (também chamados de estado sólido) e são os mais utilizados atualmente. Existem diversas aplicações, tais como a alimentação de computadores via “no-break” (UPS), acionamento de motores elétricos, ou até em aplicações mais especificas como o seu uso em transporte de energia elétrica, em corrente continua (por exemplo, Itaipu). Neste caso, a energia é gerada em corrente alternada, em seguida é retificada transformando-a em corrente continua, é transportada, e no fim é convertida em corrente alternada utilizando um inversor.
Os inversores também são utilizados com muito sucesso em aplicações envolvendo energia solar e energia eólica, tanto no fornecimento aos consumidores locais (da própria residência) como a interligação com as concessionárias de energia elétrica ( para maiores detalhes, vide Inversor Grid-Tie).
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO
O processo de inversão consiste em fornecer, na saída do inversor, uma tensão alternada (220V/60Hz, por exemplo), ou corrente alternada , utilizando para isso tensão/corrente contínua como alimentação (por exemplo uma bateria de carro convencional de 12V).
Para tal, utilizam-se interruptores ou chaves eletrônicas. Estas chaves chaves controladas podem ser (transistores, IGBT’s, IGCT’s) ou MOSFET’s.
UTILIZAÇÕES DOS INVERSORES
Sendo capaz de gerar um sinal alternado, em tensão ou corrente, com características definidas pelo controle utilizado, o inversor também é utilizado para compensar distúrbios na rede elétrica (quedas de tensão, por exemplo). Quando a intensidade da luminosidade de lâmpadas convencionais (incandescentes) oscila em horários de pico, o que está se passando com a tensão elétrica ali é uma oscilação na sua tensão. É sabido que isso pode danificar aparelhos eletroeletrônicos domésticos, e não só eles.